Leonice Klaus
Nome Completo: Leonice Klaus dos Santos
Partido: REPUBLICANOS
Telefone: 6635215030
E-mail: vereadoraleonice@gmail.com
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Número do Gabinete:
Biografia:
Nascida em Verê, Estado do Paraná em 23 de Julho de 1970, Leonice Klaus dos Santos, é uma dos 10 filhos de Reynaldo Klaus e Maria Libia Procopio de Godoes, sendo seu pai de descendência Alemã e sua mãe descendente de Italiano.
Nascida em uma família de baixo poder aquisitivo Leonice começou a trabalhar ainda muito nova, aos 8 anos de idade já ajudava a família com o trabalho no campo, capinava e ajudava no que fosse necessário, e foi assim desde cedo que ela aprendeu o valor do trabalho árduo.
Quando ela tinha 6 anos de idade a família se mudou para Nova Vitoria/PR e la permaneceram por aproximadamente 6 anos. Na busca por melhor qualidade de vida e por influencia de familiares que já residiam em Alta Floresta/MT seus pais se mudaram para o Mato Grosso.
Em 1982 com 12 anos de idade Leonice e sua família chegaram em Alta floresta, e foram morar na Comunidade Boa Esperança na primeira Sul. La ela ajudava a família na lavoura de cacau, eles colhiam e cortavam os frutos, para secar as sementes e vender. Também ajudava na poda e na limpeza dos pés de cacau. Mesmo com a vida de trabalho pesado seus pais faziam questão de ter momentos de afeto com os filhos, pegavam no colo, davam carinho e brincavam.
Já em 1987 se casou com Noedson Braz Pereira dos Santos iniciando assim sua família. Logo que se casaram decidiram se mudar da comunidade Boa Esperança para a Estrada do Guerino (Vila Rural I) próximo da cidade. E foi ali que ela teve seu primeiro filho Anderson pereira dos Santos.
Depois de alguns meses se mudaram para a Central na comunidade Mirassol e lá permaneceram por aproximadamente 6 meses. Leonice conversou com o esposo e decidiu ir morar na cidade com os pais, pois seu filho estava muito doente, e seu marido permaneceu no sitio. E foi assim para pagar as despesas da farmácia, que ela arrumou seu primeiro emprego em alta Floresta, como empregada Domestica.
Depois de um mês de trabalho conseguiu pagar a farmácia. Foi então que ela conversou com o irmão que teria um cômodo na casa que ele não usava e junto com o esposo e o filho foram morar lá, era bem
pequeno mas estavam juntos e não tinham que pagar aluguel, ate porque não teriam condições de arcar com mais essa despesa.
Apesar da dificuldade de trabalhar com o filho pequeno e doente, ela o levava todos os dias para o serviço, pois não tinha com quem deixar. Continuou trabalhando como domestica neste primeiro emprego por 2 anos, só foi despedida pois o patrão faleceu e o restante da família se mudaram da cidade.
Após um ano morando neste cômodo que só cabia um colchão, um fogareiro em cima de uma cadeira e as bolsas de roupas, conseguiram alugar uma casa no bairro são Jose do operário e lá moraram por, mas um ano.
Depois que a família onde trabalhava foi embora ela arrumou outro emprego lavando e passando roupas, neste mesmo período arrumou um emprego na prefeitura na limpeza, trabalhando assim meio período na prefeitura e meio período passando e lavando roupas. Como tinha se tornado funcionaria publica com registro em sua carteira de trabalho, conseguiu uma casa pra morar pela prefeitura, saindo assim do aluguel.
Infelizmente seu pai estava muito doente e com diagnostico de câncer, resolveram leva lo para o Paraná e ela foi junto, pois seus pais eram sua vida. Neste momento que retorna para o Paraná ela já tinha 1 ano de trabalho pela prefeitura e uns 4 meses morando na casa que havia ganhado, a qual acabou perdendo nesta ida para cuidar do pai. Após muita luta contra a doença seu pai veio a óbito e já havia se passado 1 ano que estavam de volta ao Paraná.
Com as dificuldades e a dor da perda do pai, eles retornaram a Alta Floresta. Assim que chegou já foi contratada pela prefeitura para trabalhar no hospital Municipal, no setor da limpeza. Como já tinha perdido a casa que havia ganhado, voltou a pagar aluguel, morando inclusive no mesmo lugar, no bairro São Jose do operário. Depois de algum tempo ganhou um lote no bairro Boa Esperança que estava se iniciando, logo se mudaram para a sua casa nova que tinha apenas um cômodo, se tornando assim a segunda moradora do bairro.
Em 1996 passou no concurso publico da prefeitura para trabalhar na limpeza, mas pouco desempenhou essa função ela trabalhava na cozinha e servia café, ficando sempre a disposição do legislativo.
Além dos setores supracitados Leonice trabalhou em vários outros, afinal são 33 anos de trabalhos prestados para o município, sendo eles: Escola Rui Barbosa, APAE (≅ 8 anos), creche Irma Dulce (≅ 13 anos), casa lar PINARDI para crianças e jovens em situação de abandono (secretaria de assistência social), Jovens Infratores, coordenadora do setor da limpeza e cozinha na prefeitura, acompanhado pacientes para Cuiabá e coordenadora da casa de Apoio em Cuiabá (7 anos).
Graças aos vários setores em que trabalhou ela tem um vasto conhecimento dentro do setor público e desde os primeiros anos de trabalho começou a ajudar as pessoas no que podia, usando seus conhecimentos para facilitar a vida destas pessoas.
Nos anos em que trabalhou no APAE, foram tantos aprendizados principalmente no amor e cuidado, parece que é você quem cuida e ensina as crianças com necessidades especiais, mas na verdade e você quem aprende, principalmente a ser um ser humano melhor. E foi assim cercada do amor puro dessas crianças que ela teve seu segundo filho, nasceu então em 1994 sua filha Andressa Klaus dos Santos.
Quando estava trabalhando na Creche irmã Dulce, vendo a necessidade das mães de deixar as crianças por um período maior do que a creche oferecia, juntamente com outros parceiros de trabalho (Sueli, Fátima e Lucélia) tiveram a idéia de criar um projeto para cuidar das crianças no período em que não estariam na creche, ajudando assim mães que não teriam com quem deixar seus filhos. Ela conhecia muito bem essa situação de ter que trabalhar e não ter onde deixar as crianças, então criaram o Projeto Cuida Bem de Mim, o qual esta ativo até hoje (2024).
Ainda quando trabalhava na creche Irmã Dulce, através de sua cunhada que trabalhava na casa PINARDI, ela aceitou receber uma criança em sua casa para passar o fim de semana. Depois de 3 fins de semanas ela decidiu adotar a menina de 4 anos, foi um processo fácil pois a mãe biológica assinou toda a documentação e o pai biológico era falecido. E foi assim que sua família aumentou com a chegada do terceiro filho, Juliana Klaus dos santos Ferreira Araújo.
Entre o trabalho e família, ela resolveu retornar à sala de aula. Graças a sua mãe que morava com ela desde o falecimento do seu pai (morou com ela por aproximadamente 11 anos até falecer), ela não precisava se preocupar com os filhos que neste caso ficavam com a avó.
Já no ultimo ano para concluir o ensino médio ela descobriu um câncer de mama e precisou ir para Barretos em tratamento, foram momentos difíceis, inclusive teve dias que não tinha dinheiro para comprar o que comer lá em Barretos. Foi um processo longo, mas ela nunca desanimou, com o tratamento certo e firme no seu proposito ela venceu o câncer. Mesmo em tratamento ela não desistiu e concluiu o ensino médio.
Um dos últimos trabalhos foi acompanhar pacientes de alta floresta para tratamento em Cuiabá, e neste momento acompanhado o sofrimento do povo, que ela intercedeu pela população junto ao prefeito, para que tivesse uma casa de apoio somente para a população de alta floresta, pois do jeito que estava não era o ideal, a prefeitura pagava diárias por pacientes e acompanhantes, e mesmo assim não era ofertado um serviço de qualidade.
Então graças as suas cobranças, alugaram uma casa exclusivamente para os pacientes de alta floresta, e assim se tornou coordenadora da casa. Ela coordenava, mas fazia além de suas atribuições, sempre buscando ajudar ao máximo as pessoas que por ali passavam.
Um acontecimento que mudou sua trajetória, foi a mudança na gestão da secretaria de saúde, Leonice não conseguiu continuar coordenando, devido as divergências de ideias e propósitos, então ela se afastou da casa de apoio, e pegou suas férias e licença prêmio atrasadas (7 meses), para poder retornar a prefeitura. Foram dias duros pois a casa de apoio tinha se tornado seu lar, aqueles pacientes eram sua segunda família, já não conseguia se ver trabalhando em outro setor que não fosse a saúde.
Muitos pacientes não aceitavam o fato de Leonice não estar mais na coordenação da casa de apoio em Cuiabá, então fizeram um baixo assinado solicitando seu retorno, inclusive neste documento tinham mais de 900 assinaturas. Foi feito uma grande movimentação, mas acabou não tendo acordo e ela ficou afastada. Com todo esse movimento e por ser ano politico, começaram a surgir vários convites partidários para lançar seu nome como candidata a vereadora, mas ela nem cogitava em aceitar, pois não se considerava com capacidade para concorrer a tal cargo.
O sim para concorrer a uma vaga no legislativo foi de forma inusitada. Ela foi informada que uma mãe estava vendendo pastel para custear o tratamento do filho com câncer em Barretos, então ela que já sentiu na pele como é passar por essa situação, não mediu esforços para ajudar nas vendas, convidou várias pessoas do seu bairro e foram para a vila nova ajudar nesta ação solidaria.
La na ação solidaria tinham várias pessoas, e uma senhora relatou que não iria, mais fazer tratamento em Cuiabá, pois queria que ela estivesse lá. A filha desta senhora já não sabia mais o que fazer para que ela fosse pra Cuiabá, então Leonice começou a conversar e a aconselhar ela a ir. Foi então que outra senhora questionou: porque você não vira nossa vereadora, e assim vai continuar nos defendendo.
Ela não aceitava, mas a senhora que tinha que ir fazer tratamento em Cuiabá falou que aceitaria ir caso ela concorresse a vereadora. Ela não confirmou apenas disse que a levaria no outro dia a secretaria de saúde para agendar sua passagem para Cuiabá. No dia seguinte quando ela chegou pra buscar a senhora foi a primeira coisa que ela falou, você vai ser nossa vereadora né. Ela acabou concordando, e quem a conhece sabe que ela é de palavra. E foi assim que nas eleições de 2020 ela concorreu e foi eleita á vereadora de alta Floresta, iniciando seu mandato em 2021.
Hoje (2024) Leonice Klaus é avó de Jhonatan Gabriel Klaus de Souza (Filho de Andressa Klaus), Isabella Armani Klaus Pereira (filha de Anderson pereira), Derick Rian Klaus Ferreira Araújo, Maria Luiza klaus Ferreira Araújo, Antoni Gabriel klaus Ferreira Araújo e Kayo Murilo klaus Ferreira Araújo (filhos de Juliana Klaus). Está no seu quarto ano de mandato como vereadora, e como era de se esperar a secretaria que mas recebe suas cobranças é a secretaria de saúde.